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Comissão da Participação Cívica e Política<o:p></o:p>
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A Comissão da participação cívica e política do Conselho das Comunidades portuguesas analisou e comparou o sistema eleitoral de diversos países em relação aos seus emigrantes (Italia, suiça, França, Canada, Estados Unidos da america e Africa do Sul).<o:p></o:p>
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A comissão considera que um só metodo de voto não corresponde à simplificação do modelo eleitoral dos Portugueses residentes fora do territorio nacional em consequência, a comissão recomenda :<o:p></o:p>
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1) O recenseamento automatico de todos os inscritos nos consulados ;<o:p></o:p>
2) Harmonização dos actos eleitorais ;<o:p></o:p>
3) Que o eleitor possa optar entre o voto por correspondencia e presencial em todos os actos eleitorais (eleições presidenciais, legislativas, europeias e Conselho das Comunidades portuguesas) ;<o:p></o:p>
4) Que a organização do processo eleitoral seja da responsabilidade dos consulados a quem cabe a missão do envio e recebimento dos votos ;<o:p></o:p>
5) A simplificação do processo eleitoral e das instruções que acompanham o boletim de voto.<o:p></o:p>
6) Campanha de informação e educação a todos os niveis.<o:p></o:p>
7) Descentralização das mesas de voto nomeadamente nas associações de Portugueses, consulados honorarios e câmaras municipais do local de residencia ;<o:p></o:p>
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Apesar das recomendações acima referidas, consideramos que para combater a abstenção deveram ser implementadas algumas regras tais como :<o:p></o:p>
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1) os candidatos devem estar inscritos e recenseados nos circulos eleitorais da sua candidatura.<o:p></o:p>
2) a possibilidade das comunidades poderem votar nas eleições regionais, autarquicas assim como nos referendos.<o:p></o:p>
3) Aumento do número de deputados pelos círculos eleitorais das comunidades (ex. Italia)<o:p></o:p>
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Após a análise dos sistemas eleitorais de outros países concluímos ser necessária uma articulação entre o Ministrério da Administração Interna e o Ministério dos Negócios Estrangeiros.<o:p> </o:p>
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Lisboa, dia 17 de Outubro de 2009<o:p></o:p>
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10 anos da CIVICA
dias 13, 14 e 15 de Abril de 2010
Gala dia 14 de Abril de 2010 em Paris
10 ans de CIVICA
les 13, 14 e 15 avril 2010
Gala le 14 avril 2010
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Lisboa, 29 Out (Lusa) - O funcionamento dos consulados, o ensino do português e o movimento associativo são alguns problemas que representantes de portugueses no estrangeiro esperam que o secretário de Estado das Comunidades resolva na próxima legislatura.
"As questões relacionadas com o ensino deveriam ser uma das questões prioritárias", disse à Agência Lusa o presidente da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL), Coimbra de Matos.
Para o dirigente associativo, o problema dos recursos humanos no consulado do Luxemburgo, "que provoca filas enormes à porta desde cedo", o apoio ao associativismo, questões ligadas à pobreza e o recenseamento eleitoral são outros assuntos que devem merecer a atenção do Governo.
Quanto à recondução de António Braga na pasta da Emigração, Coimbra de Matos disse não estar "de todo descontente".
"Foi uma pessoa que soube ouvir e esteve atento aos problemas. Poderá prosseguir com alguns trabalhos que já fez", afirmou.
Pelo contrário, a presidente da Federação das Comunidades Portuguesas na Holanda, Teresa Heimans, mostrou-se "surpreendida" com a recondução de António Braga.
"Surpreendeu-me. Nos encontros que tive com ele, informou-nos de que não teria um segundo mandato", disse à Lusa.
"Para vir outro que faça menos ou que não tenha atenção para com as comunidades, não acho mal que continue o António Braga, apesar de o seu mandato não ter satisfeito nem 50 por cento das necessidades da comunidade", afirmou Teresa Heimans, também conselheira das Comunidades Portuguesas.
A dirigente associativa apontou as questões sociais que atingem as comunidades, como os problemas dos trabalhadores sazonais, a falta de funcionários nos consulados e os apoios ao movimento associativo como as áreas prioritárias para a próxima legislatura.
O presidente da Associação dos Autarcas Portugueses em França (CIVICA), Paulo Marques, disse à Lusa ser "interessante que seja o mesmo secretário de Estado das Comunidades".
"Assinámos um protocolo com o secretário de Estado para desenvolver a articulação entre Portugal e os autarcas de origem portuguesa em França. Esperemos ter novamente um eco positivo nas nossas organizações", referiu.
Paulo Marques apontou ainda a falta de diálogo do Governo português como um dos pontos fracos da anterior legislatura.
"Tem de haver mais articulação entre a Secretaria de Estado das Comunidades, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e outros ministérios", defendeu, dando o exemplo do Governo francês, onde essa articulação é feita.
Por seu lado, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e Missões Diplomáticas (STCDE), Jorge Veludo, disse não ter ficado surpreendido com a recondução de António Braga.
"Não ficámos surpreendidos com a recondução, quer do ministro, quer do secretário de Estado", afirmou.
Jorge Veludo disse ainda que o sindicato "não está satisfeito com a orientação que o Governo vem assumindo nos últimos tempos, nomeadamente procurando remeter o enquadramento legal dos trabalhadores dos serviços externos para a legislação local".
"É um poço sem fundo", afirmou o sindicalista, prometendo que irá lutar "com todos os meios à disposição" contra a revisão para o enquadramento legal.
CFF/MCL.
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De manhã eram 324, ao final do dia o número disparou para perto de 3500. Nas eleições autárquicas francesas de Abril do ano passado, o número de autarcas de origem portuguesa chegou a 3474 - ao todo são 44 presidentes de câmara, centenas de vereadores com pelouro e outras centenas de deputados municipais. Recém-eleitos, resolveram trazer turistas à terra natal. E conseguiram: no ano passado, 50 mil franceses aterraram no país através da iniciativa inédita. Em 2009 o número deve manter-se.
"O esquema é simples", explica Paulo Marques, presidente da Cívica, uma associação de autarcas de origem portuguesa. "Todas as câmaras organizam viagens anuais para os seus munícipes que financiam de 10 até 45%, conforme a situação económica do candidato." São os autarcas que decidem os destinos, por isso, logo após as eleições de 2008, foi-lhes pedido que incluíssem nos seus "programas de viagem para o estrangeiro" Portugal.
Alguns meses depois, a 22 de Novembro, a embaixada de Portugal organizou um encontro entre os autarcas. Nesse momento, já todos sabiam que a iniciativa tinha sido um sucesso. Quem olhasse para os números de turistas franceses que o país acolheu em 2008 distinguia um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Em números absolutos são mais 70 mil franceses.
Com estes valores na mão, a associação lança a pergunta: quantos autarcas incluíram Portugal nos programas de viagens? A resposta foi surpreendente - apenas 25%. Este cenário abria um mundo de possibilidades, caso os outros 75% viessem a seguir o exemplo. Mas a tempestade da crise económica já fustigava a Europa e os autarcas decidem traçar objectivos modestos para 2009: manter os mesmos resultados.
Neste momento Paulo Marques já se congratula e, mesmo sem conhecer os valores definitivos, arrisca que 50 mil franceses terão aterrado novamente no país. "Os números provisórios falam numa descida de 3% a 5% no total de turistas vindos de França, mas as informações que tenho dizem que devemos conseguir manter o mesmo número."
Conseguido este resultado, o verbo já se conjuga no futuro. Os grandes objectivos foram deixados para 2010 e, acreditam os autores, esse será o ano de consagração da iniciativa. "Queremos que o número aumente para 100 mil", declara Paulo Marques. Para isso, explica, "apenas é preciso que 40% dos autarcas participem".
Feitas as contas, e com tantos milhões em jogo, a conclusão é lógica: Portugal não compete sozinho. Além de "poderosos lóbis das agências de viagens", Paulo Marques diz que há concorrência feroz de países como Itália, Alemanha e Bélgica mas, neste momento, os países mais temidos são os do Leste europeu.
Além destes, os países do Norte de África são os grandes rivais: "O rei de Marrocos aposta muito forte neste mercado, faz muita publicidade." É por isso que a Cívica se tem dedicado "a promover Portugal entre gestores autárquicos, docentes, estudantes e profissionais do sector".
Apesar deste esforço, Paulo Marques diz que Portugal tem uma enorme vantagem: "Somos os únicos a ter este grande recurso que são os nossos autarcas." Por outro lado aponta também "efeitos indirectos importantíssimos": o impacto que 50 mil bocas a gabar um país podem ter no turismo nacional.in "Jornal i", Portugal, por alexandre soares, Publicado em 23 de Outubro de 2009
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