• O Deputado socialista António José Seguro, solicitou ao Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) uma opinião sobre o Projeto de Lei que regula o Conselho Económico e Social. Vários Deputados do PSD, entre os quais Carlos Gonçalves, José Cesário, Carlos Páscoa e José Luis Arnaut apresentaram recentemente uma proposta para que o Conselho Económico e Social passe a integrar elementos das Comunidades portuguesas. A proposta está agora em discussão no Parlamento, nas Comissões Parlamentares de Assuntos Económicos, Inovação e Energia (CAEIE) e de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública (CTSSAP). É neste quadro que é solicitado o parecer do CCP. “É importante os Conselheiro poderem dar o seu contributo. O CCP nunca é consultado” começa por reclamar Paulo Marques, Conselheiro das Comunidades e Presidente da Comissão Cívica e Política do CCP. “Para mim este Projeto de Lei é muito simbólico. Sempre entendi que para estarmos na ação é necessário integrar os órgãos da Nação disponíveis para os cidadãos. A integração de membros da diáspora no Conselho Económico e Social foi um dos meus cavalos de batalha”. E o Conselheiro das Comunidades, que também é Presidente da associação de autarcas lusodescendentes em França, Cívica, explica que “já em França com o Presidente Chirac, conseguimos integrar dois membros da diáspora portuguesa no Conselho Económico e Social. Nas reuniões com a Assessora do Presidente Chirac decidimos nomear um homem no primeiro ano, Hermano Sanches Ruivo, e uma mulher no segundo ano, Fátima Cardetas. Nessa altura o bem comum prevaleceu e não houve tentativas de aproveitamento pessoal”. Foi esta experiência que Paulo Marques afirma querer transferir para o modelo português. “Foi em 2006, aquando da visita oficial da associação Cívica a Portugal que, em reunião com o Presidente da República, apresentei a proposta de integração de membros da diáspora no CES, como aliás o LusoJornal noticiou na altura” diz o Conselheiro das Comunidades. A Comissão Cívica e Política, presidida por Paulo Marques esteve reunida com o Conselho Económico e Social no ano passado. “Depois, tivemos uma figura de peso na pessoa do Deputado Carlos Gonçalves, que levou o projeto à Assembleia da República” completa. Paulo Marques considera que a presença das Comunidades no CES português “vai mudar consideravelmente a ação de Portugal com as suas Comunidades”, tornando-a uma Comunidade mais “interventiva”. Os Conselheiros estão neste momento a preparar a resposta a esta consulta.


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  • Uma delegação da Associação Cívica, de Autarcas Portugueses em França está em Portugal esta semana para apresentar ao Governo e ao Presidente da República uma proposta de integração de emigrantes no Conselho Económico e Social.
    Em declarações à agência Lusa, o Presidente da Associação Cívica, Paulo Marques, defendeu a integração de membros das Comunidades portuguesas no Conselho Económico e Social (CES) em Portugal, como uma forma de participarem «mais activamente» na vida do país.
    O objectivo desta integração é «criar uma coesão nacional entre os 10 milhões de Portugueses que vivem em Portugal e os cinco milhões que moram no estrangeiro », disse Paulo Marques, Conselheiro Municipal há 11 anos em Aulnay-sous-Bois (93).
    Como exemplo, o autarca referiu que o Conselho Económico e Social francês integra seis representantes da diáspora francesa, além de  membros das Comunidades estrangeiras residentes em França.
    A delegação da Associação Cívica está em Portugal desde o dia 15 e permanecerá até 25 de Outubro e fazem parte da visita encontros com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com os Secretários de Estado das Comunidades, António Braga e do Turismo, Bernardo  Trindade, e com membros de partidos políticos. A situação dos Portugueses em França, nomeadamente a falta de informação no que toca ao acesso aos serviços consulares e ao ensino da língua portuguesa, e a participação cívica dos emigrantes são outros dos assuntos que os membros da Associação Cívica vão abordar nas reuniões.
    Do programa constam ainda encontros com Presidentes de 10 autarquias, com quem vão falar sobre o turismo das suas regiões. «Os autarcas portugueses em França costumam divulgar Portugal nos municípios onde trabalham, sendo por isso importante a troca de informação com os Presidentes de câmara para a promoção turística», salientou Paulo Marques.
    Criada em 2000, a Cívica é uma associação composta por alguns dos 230 autarcas portugueses eleitos em França.


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  • A Associação de autarcas portugueses em França, Cívica, acaba de assinar um Protocolo de colaboração com a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e com a Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP).
    O Protocolo foi assinado em Lisboa por Paulo Marques, Presidente da Cívica, pelo Secretário de Estado António Braga e pelo Director Geral José Manuel da Costa Arsénio.
    O Protocolo tem o objectivo de “proceder ao enquadramento da cooperação entre a DGACCP e a associação Cívica no apoio e mobilização dos eleitos locais de origem portuguesa” diz o documento agora assinado.
    Paulo Marques explicou ao LusoJornal que a associação Cívica desenvolveu uma rede de contactos com os autarcas portugueses ou de origem portuguesa, em França.“Temos vindo a estabelecer contactos com os autarcas e queremos ter uma ligação forte com eles.Queremos recolher dados que depois possam ser interessantes para o Observatório da imigração e das Comunidades que o Governo criou” disse Paulo Marques. Por intermédio de questionários regulares, Paulo Marques quer saber “quantas Mairies estão interessadas em ter cursos de língua portuguesa, quantas estão disponíveis para pagar professores, quantas viagens para Portugal são financiadas pelas autarquias ao abrigo de animações locais”.
    Paulo marques avança que cerca de 15% do fluxo de turistas para Portugal vai por intermédio de excursões e viagens de grupo financiadas pelas autarquias francesas. Em declarações ao LusoJornal,o Presidente da Cívica disse que a associação também tem recolhido informações no domínio das geminações. “Umas funcionam e outras não, é necessário compreender porquê, até porque há muita procura por parte de Mairies francesas e pouca procura por parte de Câmaras Municipais portuguesas”. A sensibilização para a participação cívica é uma das vertentes importantes do Protocolo agora assinado, assim como o trabalho junto dos partidos políticos.


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  • Já lá vão dez anos!

    No tempo da Roma antiga, conferiase ao soldado que salvara um cidadão numa batalha,uma coroa cívica.

    Em 2000, quando o Presidente Paulo Marques tomou a inciciativa de criar a associação Cívica, certamente que este “soldado” não recebeu qualquer coroa, muito embora 10 anos depois,uma imensa maioria de Portugueses, de Luso-descendentes, e de autarcas de origem portuguesa, e não só, reconheçam que o Presidente Paulo Marques teve uma ideia genial, cívica e política de pensar reunir no Senado no dia 5 de fevereiro de 2000, um certo número de pessoas e entre as quais, algumas personalidades do mundo político francês e português como por exemplo, entre outros, os Deputados Eric Raoult e Carlos Gonçalves, para dar nascimento a uma associação cujo objectivo seria de favorizar a participação cidadã e de apoiar de maneira operaçional os candidatos portugueses, luso-franceses e europeus na sua respectiva missão; tudo isto parece simples, quando são os outros que o fazem!...
    A este respeito,no LusoJornal do dia 07/04/2010, no Editorial de Carlos Pereira, podemos ler… “sabemos que os portugueses de França têm tendências a multiplicar as suas associações. Só faltava agora que acontecesse com os Luso-Eleitos o que aconteceu com os grupos de folclore e que começassem, a surgir associações ‘concorrentes’.É que todos querem ser ensaiadores. Ainda bem que na política isso não aconteceu”. Eu partilho totalmente a opinão do director Carlos Pereira. Certamente que alguns recém-chegados ao mundo político,procedem por vezes com astúcia, como o cuco, que como sabem, trata-se de uma ave trepadora insectívora, que põe os ovos nos ninhos das outras aves. Como é obvio trata-se aqui de uma imagem,mas sei,que por vezes a tentação é grande para essas pessoas “cucos” de se quererem apropriar as ideias e o trabalho dos outros para tirarem proveito, e assim brilharem. Os juristas consideram esta maneira de existir como “un enrichissement sans cause”. E na presença da Sua Excia o Secretário de Estado, Dr. António Braga, do Exmo Sr. Cônsul de Portugal em Paris, Dr. Luis Ferraz, do Sr. Presidente de ANAFRE,Dr.Armando Vieira, e de outras personalidades do mundo económico,associativo e político, o Presidente Paulo Marques “brilhou” com justo mérito, no dia de aniversário dos 10 anos de existência da Cívica. A Cívica,através do seu Presidente e dos seus membros pode regozijar-se da importância que ela representa em 2010. A celebração do 10° aniversário da Cívica tem, como o lembra oportunamente o Dr.Armando Vieira,Presidente da ANAFRE, uma importante função institucional na promoção da intervenção cívica dos seus associados, e,por efeito induzido,na sensibilização dos Portugueses e Lusodescendentes em França,para a participação na vida comunitária ocal. Eu pretendo, mas sei que o Presidente também concorda comigo, que ainda há muito a fazer. Não nos esqueçamos que a França conta à volta de 500/600.000 Portugueses e que apenas 80.000 se encontram inscritos nos cadernos eleitorais “quero falar nas autarquias”. Eu sei,como relator da Comissão Cívica e Política do Conselho das Comunidades Portuguesas, da qual Paulo Marques é Presidente, que a sua grande preocupação é de dar mais visibilidade à sua associação. Para tal, porque penso essencial,ponho no ar através desta minha crónica, que os colegas, portugueses e luso-descendentes autarcas em França, tenham um gesto “militant” assinando a sua adesão à Cívica, a Associação de Utilidade Pública. A Cívica “a son mot à dire”(cf.Nathalie de Oliveira).
    Para concluir, direi como o provérbio francês que considera, que se deve tratar cada qual com as deferências a que tem direito. “A tout Seigneur tout honneur”.
    A deferência
    aqui vai para o Presidente Paulo Marques, pela sua acção cívica e política. Bem Haja!


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  • L’association Civica fête ses 10 ans et cette date d’anniversaire est un symbole. Symbole du chemin périlleux parcouru par de nombreuses autres associations semblables,de France et d’Europe déterminées à rapprocher les citoyens du pouvoir sur le bien commun. Leur rôle d’influence auprès de partenaires institutionnels publics établis, dont les partis politiques, dans l’effort de mobilisation des citoyens n’a cessé de grandir.

    Chacun sait aussi que le chemin encore à parcourir est quasi interminable face aux exigences de la nature même de la démocratie. Soit. Et placer la voix citoyenne au coeur de la Cité, exactement là où elle la plus audible et la plus efficace est un défi noble. Cet effort remarquable d’inclusion du citoyen dans le processus de décision s’est affirmé,heureusement et irrémédiablement, dans la construction d’un dialogue civique et politique plus structuré et plus réussi. Les effets de ce dialogue se sont amplement diversifiés pendant cette première décennie du XXIème, enfin et surtout, auprès des populations exclues des pratiques démocratiques les plus communes,dans leur socialisation et réalisation.

    Cívica, constituée d’élus Portugais, Luso-Français et Européens de France, s’inscrit bien dans cet effort de l’après Maastricht qui ouvrait le chemin d’un nouveau cadre institutionnel pour l’Europe des citoyens et participe à l’avènement nécessaire d’un esprit public européen. Aussi, celle-ci s’implique dans ce travail ambitieux de l’élaboration de propositions sur des formes de gouvernance inédites porteuses d’une démocratie plus participative. Nombreuses sont les Constitutions européennes qui nous le rappellent sans sourciller : un gouvernement du peuple, par le peuple et pour le peuple. Nul doute que Cívica, outil valable de la boîte à démocratie ait son mot à dire.Un mot,encore plus fort à l’avenir.


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  • É com regozijo, honrado pelo convite e oportunidade, que dirijo algumas palavras aos autarcas, ex-autarcas, cidadãos Portugueses ou francoportugueses por ocasião da celebração do 10º aniversário da Cívica que, como o próprio nome indica, tem uma importante função institucional na promoção da intervenção cívica dos seus associados, e, por efeito induzido, na sensibilizarão dos Portugueses e Luso descendentes residentes em França para a participação na vida comunitária local, cujos resultados são fáceis de constatar ao nível da promoção social, com os inerentes benefícios para os cidadãos individualmente considerados, para a organização administrativa da Nação que os acolhe e de onde muitos são naturais, mas também para a imagem de Portugal como Nação de origem.

    Estão pois de parabéns os dirigentes da Cívica e todos os seus associados, que saúdo na pessoa de Paulo Marques, reconhecidamente um dos seus responsáveis mais dinâmicos. A Anafre – a que me honro presidir – representa todas as freguesias de Portugal junto das mais altas instâncias do Estado e no Congresso dos Poderes Locais e Regionais da Europa. Esta Associação tem como função estatutária a defesa dos interesses das freguesias. Estarei presente com muito gosto na Comemoração do 10º aniversário da Cívica. Até lá


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  • Exemplo de norme capacidade e dinamismo, na representação dos interesses da Comunidade portuguesa.

    Fui Deputado à Assembleia da República Portuguesa durante cerca de 10 anos e actualmente exerço o mandado de Deputado no Parlamento Europeu. No exercício das minhas funções,deslocome com grande frequência a muitos

    países, onde privo com representantes das diversas Comunidades portuguesas.

    E em França, tenho testemunhado a forma extraordinária, como tantos portugueses e luso-descendentes, por mérito próprio, vêm sendo cada vez mais escolhidos em eleições sucessivas, para diversos mandatos, nomeadamente autárquicos.

    Autarcas como o Paulo Marques, com quem privei em numerosas ocasiões, em França, ou em reuniões oficiais na Assembleia da República, nele vendo sempre exemplo de enorme capacidade e dinamismo, na representação dos

    interesses da Comunidade portuguesa que neste país há tantos anos trabalha, investe, estuda e vence, num paradigma de excelente integração.

    Numa Europa que se escreve a 27, e num mundo cada vez mais globalizado, a existência de representantes políticos oriundos das Comunidades portuguesas, é de importância vital, para aqueles que os elegem, mas também para o País de onde saíram, ou antes deles os seus pais,ou os seus avós.

    Queria por isso sublinhar neste pequeno texto, o enorme significado e o tremendo trabalho dos autarcas portugueses em França, que tanto nos orgulham.


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  • Lisboa, 06 mai (Lusa) - Os conselheiros das comunidades portuguesas em França divulgaram hoje uma carta aberta endereçada ao primeiro ministro, José Sócrates, pedindo a não alienação do prédio do antigo do consulado de Nogent sur Marne.

    O documento surge antes da viagem do primeiro ministro português a França, onde deverá reunir-se sexta feira com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, por ocasião da cimeira luso-francesa e antes da cimeira de líderes da zona euro em Bruxelas.

    “Em primeiro lugar, a não alienação do edifício do ex-Consulado de Portugal em Nogent sur Marne é essencial, tanto pelo forte valor simbólico, afetivo e histórico, que o mesmo tem para a Comunidade, como ainda pelo facto que a sua eventual alienação seria um sinal deveras negativo dado pelo atual Governo como não cumprindo a promessa feita à comunidade pelo anterior Governo que V. Exa. dirigia aquando do controverso processo da reforma consular”, diz a carta.

    Paulo Marques, um sete dos conselheiros que assinaram o documento, declarou à Agência Lusa que após a reestruturação consular realizada pelo Governo, foi solicitado “que não se vendesse os bens de Portugal em França, mas que estes fossem utilizados para projetar a imagem de Portugal, para poder ter uma visibilidade ainda maior utilizando estes espaços, que já são património português”.

    “Achamos que esse espaço deveria ser um espaço para as novas realidades associativas, nomeadamente reunindo os empresários de origem portuguesa, os autarcas de origem portuguesa, o movimento associativo e federativo dos portugueses residentes em França”, sublinhou ainda o conselheiro em França.

    Para Paulo Marques, “o edifício pode ser muito bem utilizado, dando uma imagem diferente, real de Portugal, se for obviamente decidido colocar este espaço à disposição do movimento associativo da comunidade portuguesa residente em França”.

    “Pode ser uma mais valia para Portugal, possibilitando o intercâmbio de empresários e autarcas, sendo um pólo bastante pragmático, não esquecendo a vertente cultural e social”, referiu ainda.

    “E, do ponto de vista económico, a sua requalificação (do prédio do antigo consulado de Nongent sur Marne) é sustentável sem que para tal seja necessário recorrer a orçamento adicional. Com efeito, o produto da venda do edifício do ex-consulado de Portugal em Versalhes excederá os custos inerentes às obras de requalificação do futuro espaço”, indica a carta aberta.

    Os conselheiros em França estarão presentes no consulado de Paris durante a visita que José Sócrates fará ao espaço e aproveitarão a oportunidade para abordar este assunto com o primeiro ministro português.

    CSR.


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  • Marielle de Sarnez, vice-présidente du MoDem et seule élue MoDem au Conseil de Paris, a démissionné le 8 avril 2010 de son mandat municipal parisien.

    Députée européenne depuis 1999, elle a indiqué qu'elle avait pris cette décision pour des raisons de cumul de mandat : "C'est très difficile de faire deux choses à la fois, le cumul des mandats n'est pas une bonne chose. J'essaye moi-même de me conformer à ce que je crois juste".

    Elle sera remplacée au Conseil de Paris par Jean-François Martins, 28 ans, conseiller d'arrondissement MoDem, ancien président (Oct 2004- Nov 2006) du syndicat étudiant FAGE (Fédération des associations générales étudiantes, deuxième organisation étudiante).  Il a une licence en management des organisations de l'Economie Sociale.
    Il a été conseiller en stratégie santé et communication institutionnelle au sein du Groupe Protéines (santé grand public).
    Il a été nommé Directeur de la Communication du MoDem depuis Décembre 2009.


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  • Edição do Estatuto do autarca e eleito local em França

    Ferramenta para os autarcas e futuros candidatos
    nas proximas autarquicas em Março 2008.

    LES CONDITIONS D’ACCES A LA FONCTION DE MAIRE OU D’ADJOINT

    Conditions à remplir pour être conseiller municipal

    LA CONCILIATION DU MANDAT AVEC L’EXERCICE D’UNE ACTIVITE PROFESSIONNELLE

    LA CESSATION DE L’ACTIVITE PROFESSIONNELLE POUR L'EXERCICE DU MANDAT ET LA PROTECTION SOCIALE

    LA FORMATION DES ELUS

    LA DOTATION PARTICULIERE « ELU LOCAL »

    LES INDEMNITES DE FONCTION

    LA FISCALISATION DES INDEMNITES

    LES REMBOURSEMENTS DE FRAIS

    LA PROTECTION DES ELUS

    LES ATTRIBUTS DE FONCTION

    LA FIN DU MANDAT

    Partenaires :

    Chambre du Commerce et de l'Industrie Franco Portugaise
    Fidelidade Mundial
    Banque BCP
    Inter TP
    Rio Crédit
    Association Rosa dos Ventos
    CLP TV
    AMF
    CNE
    Portugal Vivo



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  • Lisboa, Portugal 09/08/2007 19:40 (LUSA)
    Temas: Política, governo, Partidos e movimentos, emigrantes, Manifestação

       Lisboa, 09 Ago (Lusa) - O PS acusou hoje PSD e PCP de utilizarem os emigrantes no ataque ao governo e pediu a demissão do presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas, a propósito da manifestação contra o encerramento de consulados.

        "Lamento que o PSD e o PCP estejam a utilizar as comunidades portuguesas como arma de arremesso contra uma reforma que o governo está a fazer", disse à Agência Lusa Paulo Pisco, director do Departamento das Comunidades do PS, sobre a manifestação que hoje à tarde reuniu centenas de emigrantes no Rossio, en Lisboa.

        No entanto, o responsável adiantou que o PSD "tem sido de forma mais visível o grande manipulador", dando como exemplo o “apoio que as autarquias social-democratas têm prestado” ao movimento desencadeado em França contra o encerramento dos consulados e “os autocarros que hoje foram disponibilizados por essas câmaras” para que os emigrantes estivessem presentes na manifestação.

        Paulo Pisco salientou que o protesto, que hoje junto centenas de emigrantes no Rossio, em Lisboa, "ficou aquém das expectativas" e demonstrou que "as comunidades não se deixam manipular com jogos partidários".

        O responsável considerou ainda que o presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), Carlos Pereira, deveria demitir-se porque está a utilizar "de forma perversa" os poderes de um órgão que tem "grande utilidade para os emigrantes".

        "O presidente do CCP tem tido uma postura irresponsável, comportando-se como uma espécie de incendiário, levando que as instituições percam a confiança num órgão que a lei define como sendo meramente consultivo", disse, criticando Carlos Pereira por pretender politizar o CCP.

        Dezenas de emigrantes portugueses, a maioria residente em França, concentraram-se hoje, durante duas horas, no Rossio para protestarem contra a reestruturação consular proposta pelo governo.

       

        CMP.

        Lusa/fim


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  • Deputado Carlos Alberto Gonçalves

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  • Interview exclusive de Nicolas Sarkozy au LusoJornal


    Nicolas Sarkozy, au Portugal, avec Marques Mendes (PSD). A gauche, Paulo Marques qui accompagnait le Ministre français

    “Les Portugais ont su faire leur place en France”

    Après s’être rendu au Portugal il y a quelques mois, le Ministre français de Intérieur, Nicolas Sarkozy a bien voulu répondre aux questions de LusoJornal.

    Quel bilan faites-vous du récent voyage au Portugal et des rencontres avec les plus hautes autorités portugaises?

    Ce fut une visite très importante pour moi.J'ai fait la connaissance du nouveau président M. Cavaco Silva et du Premier-Ministre M. Sócrates. Ce sont tous deux de vrais hommes d’Etat, ayant en commun la sincérité de leur engagement et la force de leurs convictions. Nous partageons un désir commun de développer encore les relations entre nos deux pays, tant sur le plan bilatéral que dans le cadre de l’Union européenne.
    J’ai également eu l’occasion de voir António Costa, le Ministre de l’Intérieur, qui est un homme de grande qualité. Ensemble, nous avons signé un accord concernant la prévention et la lutte contre les incendies de forêts, qui permet de renforcer notre coopération en matière de prévention, de formation et d'assistance opérationnelle.
    Nous avons également décidé de lancer, avec nos amis italiens et espagnols, une force quadripartite d’intervention commune contre les feux de forêts. Avec António Costa, nous avons décidé de renforcer la coopération entre les polices portugaise et française, dans la lutte contre toutes les formes de criminalités. Nous allons multiplier les actions communes entre policiers portugais et français, qu'il s'agisse de la formation ou des exercices conjoints.
    Nous sommes également d'accord pour renforcer notre coopération en matière de lutte contre l’immigration illégale.
    J'ai également rencontré Luis Marques Mendes, le Président du Parti Social-Démocrate. Les formations que nous dirigeons l’un et l’autre se retrouvent sur un grand nombre de sujets,mais je crois que leur premier point commun est d’être, à l’heure actuelle, les principales forces de proposition et de changement,et de porter ainsi les espoirs d’un très grand nombre de gens. C’est là une très lourde responsabilité.
    Mais nous partageons, M. Marques Mendes et moi-même, le même goût de l’action, la même volonté et pour tout dire, la même passion de la politique.

    Comment caractérisez-vous la Communauté portugaise en France?

    J'ai une grande affection pour la Communauté portugaise en France.
    Je pense qu’elle fait honneur à notre pays. La Communauté portugaise a su s’intégrer parfaitement, tout en préservant son originalité et son identité. Cette intégration, les Portugais la doivent avant tout à leur volonté et à leur courage. Si cette intégration force aujourd’hui l’admiration, c’est qu’elle n’a pas toujours été facile.
    Mais les Portugais de France ont tenu bon, et ils ont fini par faire leur place dans notre pays grâce à leur courage et à leur travail. Et franchement, heureusement, car la France est tellement plus riche de les compter aujourd’hui en son sein!
    Mais je sais que cet attachement est réciproque,que les Portugais aiment profondément la France. D’ailleurs, beaucoup ont fait le choix de devenir Français, ce qui est une chance pour notre pays.

    La plupart des Portugais de France ne sont pas encore inscrits sur les listes électorales. Que pensez-vous faire pour motiver leur inscription et pour qu’ils deviennent des citoyens participatifs. Prévoyez-vous de faire une campagne nationale comme l’a fait par exemple, le Gouvernement luxembourgeois?

    D’abord, c’est un fait, trop nombreux sont les Portugais de France à n’être pas inscrits sur les listes électorales.
    Il ne s'agit pas d'un trait spécifique à cette Communauté.J’y vois plutôt le reflet du désintérêt plus général pour la politique, que partagent malheureusement beaucoup de nos concitoyens, notamment parmi les jeunes générations.Ce que je veux dire, c’est que la dépolitisation de la Communauté portugaise a sensiblement les mêmes causes que celle des nombreux autres Français qui se sont détournés de la vie politique:
    le manque de confiance dans la volonté, ou dans la capacité, des femmes et des hommes politiques à faire bouger les choses, à régler les problèmes.
    C’est pourquoi je pense que la seule manière d’amener les Portugais de France à participer à la vie démocratique, c’est de leur redonner l’envie de croire en la politique. Et pour cela, il faut leur redonner l’espoir que les choses peuvent changer, qu’il n’y a pas de fatalité. C’est ce que j’essaie de faire tous les jours, à la tête de l’UMP ou dans le cadre de mes fonctions ministérielles. Et il sont nombreux, à l’UMP ou ailleurs, les femmes et les hommes qui tentent, par leur engagement quotidien, de démontrer à nos  oncitoyens que la politique ne sert pas à rien. Ce n’est peut être pas toujours suffisant,mais les choses s’améliorent. C’est à nous, les politiques, de ne pas décevoir les espoirs que les gens ont placé en nous.

    Nous connaissons des Portugais militants de l’UMP. Comment pensez-vous agir pour faire en sorte qu’il y ait des Portugais de France ou des «lusodescendants» dans les places électives des prochains défis électoraux?

    Comme vous le savez, je suis convaincu que la société française devrait être, en politique et ailleurs, mieux représentée, c’est-à-dire représentée dans sa diversité et dans sa richesse. Je crois qu’une telle évolution est non seulement souhaitable mais indispensable. Elle requiert l’effort de tous,à commencer par les dirigeants, qu’ils soient dirigeants d’entreprise, de parti politique, de chaînes de télévision, ou que sais-je encore?
    Pour ce qui me concerne,je me suis engagé à faire évoluer le parti que je préside dans le sens d’une meilleure représentation des différentes composantes de la société française.

    Qu'avez-vous pensé de la demifinale France – Portugal?

    Je l'ai regardé en famille, comme tous les autres matches; ça a été un match épique entre deux équipes soudées qui avaient la rage de vaincre.
    Le talent des joueurs Portugais est évident.Comme mon fils, j'adore Pauleta que je vois régulièrement au Parc des Princes sous les couleurs du PSG.Deco,Manniche et Luis Figo sont d'immenses joueurs, extrêmement techniques et qui se battent comme des lions. Je ne doute pas que cette équipe saura prendre sa chance dans deux ans, au Championnat d'Europe. Elle va inspirer la crainte à toutes ses rivales.

    Quel message particulier, souhaitez-vous envoyer aux Portugais de France?

    Je crois que je n’aurai qu’un seul mot: Merci. Merci pour tout ce que vous apportez à la France en termes de vie, de solidarité, de courage et d'ouverture.


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  • Page animée par les contributions des Elus
    Contributos Autarcas e Eleitos Portugal e França
     
     
     
    Artigo de opinião para o Jornal Mundo Português e Jornal Portugal Post<?XML:NAMESPACE PREFIX = NOXML /><NOXML:NAMESPACE prefix="o" ns="urn:schemas-microsoft-com:office:office"></NOXML:NAMESPACE><?XML:NAMESPACE PREFIX = O /><O:P></O:P>
    <O:P> </O:P>
    Porque razão Paulo Pisco atacou o Presidente do Conselho das Comunidades?<O:P></O:P>
    <O:P> </O:P>
    <O:P> </O:P>
    Li com muita atenção o artigo de opinião da autoria de Paulo Pisco, Director do Departamento das Comunidades do Partido Socialista, publicado na edição de 21 de Julho, do jornal Mundo Português, e na edição de Julho do Jornal Portugal Post, intitulado, O Conselho das Comunidades Portuguesas virado contra si próprio.<O:P></O:P>
    <O:P> </O:P>
    Paulo Pisco considerou ridículo o facto do Presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas ter difundido uma mensagem por ocasião do 10 de Junho. Diz que foi excesso de protagonismo. O ex-Deputado tem andado distraído ao ponto de nem se ter apercebido ainda que todos os anos, é prática corrente o Presidente do Conselho enviar uma mensagem numa das datas que mais devem marcar as Comunidades.<O:P></O:P>
    <O:P> </O:P>
    Diz também que o 10 de Junho tem os seus protagonistas normais designadamente o Presidente da República e o Secretário de Estado das Comunidades. Esquece o articulista que o dia 10 de Junho é também o Dia das Comunidades Portuguesas e que nada mais natural que o órgão que foi eleito por sufrágio universal pelas próprias Comunidades, aproveite essa data para lembrar os cerca de cinco milhões de Portugueses que residem nos quatro cantos do mundo.<O:P></O:P>
    <O:P> </O:P>
    É oportuno lembrar a Paulo Pisco que as Comunidades têm tido falta de protagonismo. Por isso mesmo, o que me parece ridículo é que um militante de um partido político prefira um CCP mudo e venha acusar de protagonismo quando as Comunidades expressam as suas opiniões. Caso Paulo Pisco não saiba  mas tinha obrigação de o saber  os Conselheiros das Comunidades foram eleitos para expressarem as suas opiniões e não para se calarem.<O:P></O:P>
    <O:P> </O:P>
    No seu texto, Paulo Pisco critica severamente o Presidente do CCP por ter declarado publicamente que Freitas do Amaral foi um mau Ministro para as Comunidades Portuguesas, acusando-o de ter extrapolado as suas funções. Quererá com isto dizer, Paulo Pisco, que Freitas do Amaral foi um bom Ministro para as Comunidades?<O:P></O:P>
    <O:P> </O:P>
    Durante as suas funções, Freitas do Amaral foi uma vez ao Plenário do CCP onde fez um curto discurso de circunstância e demorou mais de um ano para receber uma delegação de Conselheiros. Recebeu-nos quando já sabia que no dia seguinte ia pedir a sua demissão do Governo, mas mesmo assim  seria brincadeira?  agendou reuniões todos os seis meses com o Conselho e mandou o Secretário de Estado fazer consultas (que aliás nunca chegaram).<O:P></O:P>
    <O:P> </O:P>
    Durante o seu mandato, o Ministro dos Negócios Estrangeiros não mostrou nenhuma sensibilidade para as questões relacionadas com as Comunidades Portuguesas: afirmou várias vezes que queria encerrar postos consulares em França, Alemanha e Brasil; não resolveu o diferendo que o Ministério tem com o Sindicato dos Trabalhadores Consulares; nunca abriu concurso para admissão de novos funcionários para preencher vagas existentes em vários países; suprimiu incompreensivelmente Conselheiros Sociais nas Embaixadas de Portugal no Brasil, Canadá, Holanda, Bélgica,... Necessitará Paulo Pisco de mais exemplos?<O:P></O:P>
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    Ouso esperar que também Paulo Pisco  enquanto responsável pelo Departamento das Comunidades do PS e enquanto ex-Deputado pelo círculo eleitoral da Emigração/Europa  considera que Freitas do Amaral foi um mau Ministro para as Comunidades. Basta que consulte as bases do seu próprio partido para verificar que esta opinião é unânime. Mas também compreendo que, por interesse partidário (só por isso), preferisse que o Presidente do Conselho das Comunidades estivesse calado.<O:P></O:P>
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    Para ficar de boa consciência, o articulista fala de instrumentalização partidária discurso fácil de quem faz política por intermitência, porque aqueles que acompanham regularmente a vida do Conselho das Comunidades já compreenderam que o órgão é despartidarizado e que o nosso partido são as Comunidades. Os Conselheiros não vêem a emigração a partir de Lisboa (como faz Paulo Pisco) porque fazem parte das Comunidades. Mesmo os Conselheiros que têm militância partidária  também os há, claro  contrariamente a Paulo Pisco, quando se sentam à mesa do Conselho, assumem abertamente os problemas com que nos debatemos.<O:P></O:P>
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    Aliás, quando este Conselho acusava a política cega de encerramento de postos consulares do ex-Secretário de Estado José Cesário, Paulo Pisco não veio a terreiro considerar que a nossa acção era partidarizada...<O:P></O:P>
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    Mas Paulo Pisco deixa transparecer no 6° parágrafo do seu texto as suas reais preocupações quando diz que ouviu as declarações do Presidente do CCP na rádio TSF. Com mais um pouco de esforço, Paulo Pisco teria também lido declarações nos jornais Público, Expresso, Correio da Manhã,... ouvido na Antena 1, na Rádio Comercial... e visto na Sic e na RTP1.<O:P></O:P>
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    É que pouco a pouco, o Conselho das Comunidades tem conseguido fazer passar as suas mensagens na imprensa nacional em Portugal (chamem-lhe protagonismo). Sabemos todos que Paulo Pisco estava habituado a ver os Conselheiros a falar apenas para si próprios, através dos órgãos de comunicação das próprias Comunidades. Aceitava a ideia de que os Portugueses que residem no estrangeiro deviam continuar invisíveis para Portugal. Mas vai ter de mudar de opinião.<O:P></O:P>
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    Também deve ser da opinião que só se deve mostrar em Portugal os Emigrantes de sucesso, aqueles que (felizmente) fizeram fortunas, como que se vivéssemos todos num mundo maravilhoso, onde tudo é bonito; que apenas devíamos mostrar que as empresas Portuguesas vão construir estádios de Futebol na África do Sul, sem dizer que Portugal não envia um único professor de língua portuguesa para os Estados Unidos. Na opinião de Paulo Pisco, quando o Presidente do Conselho das Comunidades diz na imprensa que o Governo não tem uma política clara para as Comunidades Portuguesas, que o ensino da língua e da cultura portuguesa no estrangeiro tem ido de mal a pior, que os serviços consulares são cada vez mais insuficientes e deficientes, está a extrapolar as suas funções, está a ter um efeito perverso na imagem e eficácia do órgão...<O:P></O:P>
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    Então para que teriam sido eleitos os Conselheiros? Paulo Pisco gostava de ter um órgão de consulta que estivesse sempre de acordo com o Governo?<O:P></O:P>
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    O dirigente socialista estava no pior dos seus dias quando escreveu o artigo de opinião que foi publicado nos jornais. Já o conheci em melhores dias. Evocou até as actividades profissionais do Presidente do CCP, como se este não tivesse de ter profissão para ganhar a vida honradamente, ou fosse funcionário de um partido político como o autor do texto. Desceu bem baixo o ex-Deputado!<O:P></O:P>
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    Aqueles que me conhecem, sabem que continuarei a desempenhar, com consciência, as funções para as quais fui democraticamente eleito. Continuarei a ter a preocupação de transmitir a opinião dos meus colegas Conselheiros quando falo em nome do órgão, e a minha última das preocupações será a de agradar a Paulo Pisco ou aos dirigentes deste ou daquele partido.<O:P></O:P>
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    Pena que Paulo Pisco não utilise as suas energias e as suas influências no partido, para convencer os membros do Governo que tutelam o Conselho das Comunidades, a consultá-lo (pelo menos isso). Saberá Paulo Pisco que, desde que este Governo está no poder, o Conselho das Comunidades Portuguesas apenas foi consultado uma vez (e sobre a alteração da sua própria Lei)? Paulo Pisco tem pois muito onde se ocupar. O PS merecia melhor. As Comunidades também.<O:P></O:P>
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    Carlos Pereira<O:P></O:P>
    Presidente do Conselho Permanente<O:P></O:P>

    Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP)<O:P></O:P>


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