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Lisboa, 30 Out (Lusa) - O canal dirigido às comunidades lusófonas CLPTV continua sem emitir, apesar de o director-geral ter garantido à Lusa que as emissões seriam retomadas hoje.
"Não está ainda a emitir, mas neste momento está a decorrer uma reunião em que estão a ser debatidas as condições de emissão e contamos que o canal volte para o ar ainda hoje ou amanhã (sexta-feira)", disse hoje à tarde à Lusa um accionista da empresa.
O director-geral da CLPTV, António Sousa, garantiu quarta-feira à Lusa que a emissão do canal seria retomada hoje e que o canal vai sofrer uma reestruturação a partir da próxima semana.
A Lusa tentou confrontar António Sousa com o facto de o canal ainda não estar a emitir, mas até ao momento tal não foi possível.
Uma fonte dos trabalhadores disse que a CLPTV tem dívidas com fornecedores de conteúdos e de meios de difusão, além de estar a dever o aluguer do equipamento e do local onde está instalada a empresa, com sede em Paris.
A administração, segundo a mesma fonte, pretende finalizar as actividades e despedir os 27 trabalhadores no final do mês.
As emissões do canal foram interrompidas no dia 07 de Outubro.
Na sua página na Internet, a empresa disponibilizou uma "mensagem CLPTV aos telespectadores" referindo que "problemas de ordem técnico-administrativa estão na origem deste corte e serão resolvidos com a maior urgência possível".
Com pouco mais de um ano de existência, o canal CLPTV tem atravessado várias crises, uma das quais em Novembro do ano passado, quando o então director, Pedro Mariano, abandonou o projecto depois de seis meses em funções, alegadamente devido a intervenções da administração na programação, o que foi negado na altura pelo consultor da administração.
O projecto CLPTV surgiu da iniciativa de um grupo de 20 empresários portugueses de diversas áreas de actividade radicados em Paris, tendo arrancado com 80 por cento da programação em português, já que a lei francesa obriga a que os restantes 20 por cento sejam transmitidos em francês.
JRS/CSR. Lusa/Fim
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Lisboa, 16 Out (Lusa)
O conselheiro de Macau Fernando Gomes foi hoje eleito presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas (CPCP), enquanto António Fonseca (França) foi escolhido para vice-presidente e Alcides Martins (Brasil) para secretário, disse o conselheiro Paulo Marques.
A eleição dos dirigentes do CPCP, órgão que tutela o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), realizou-se ao fim da tarde de hoje, no segundo dia de plenário do novo CCP, que decorre no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, até sexta-feira.
A escolha do presidente do CPCP ocorreu quase 24 horas depois da eleição do Conselho Permanente, na qual venceu a Lista B (António Fonseca, de França, Fernando Gomes, Macau, Alcides Martins, Brasil, Clementina Santos, Canadá, e Teresa Heimans, Holanda), com 31 votos.
A Lista A (José João Morais, Estados Unidos, José Alves, Brasil, Eduardo Dias, Luxemburgo, Ana Pereira, Austrália, e Maria Fernandes, África do Sul) obteve 29 votos.
Foram também contados quatro votos nulos.
Integram também o Conselho Permanente os presidentes das Comissões Temáticas eleitos quarta-feira:
Paulo Marques, França (Comissão da Participação Cívica e Política),
Silvério Soares da Silva, África do Sul (Assuntos Económicos),
Amadeu Batel, Suécia (Língua, Educação e Cultura),
Luís Jorge, Venezuela (Associativismo e Comunicação Social),
José Pereira Coutinho, Macau (Assuntos Consulares e Apoio aos Cidadãos) e
Manuel Beja, Suíça (Assuntos Sociais e Fluxos Migratórios).
A eleição do CPCP realizou-se no meio de grande polémica, com ameaças de impugnação.
Durante a eleição, denúncias de irregularidades da única lista que se apresentou candidata ao CPCP - a lista A - fizeram com que o presidente da mesa do plenário optasse por suspender o acto eleitoral por meia hora, para que novas listas de apresentassem.
Antes de se saber os resultados oficiais, membros da lista A manifestaram a intenção de impugnar o acto eleitoral, alegando que a decisão do presidente da mesa era ilegal, mas não a concretizaram.
O Conselho das Comunidades Portuguesas é o órgão de consulta do Governo para as questões da emigração.
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Lisboa, 17 Out (Lusa) - O conselheiro no Luxemburgo Eduardo Dias entregou hoje um pedido de impugnação das eleições para o Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas por considerar que o processo ficou marcado por várias irregularidades.
Em declarações à Agência Lusa, à margem do plenário do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), que começou quarta-feira e termina hoje em Lisboa, Eduardo Dias alega que, "de acordo com a lei, só os conselheiros eleitos podem votar", mas votaram 64 pessoas, quando só há 63 eleitos.
O CCP tem 63 conselheiros eleitos mais dez que são designados pelo Governo.
Além disso, o conselheiro alega que "o presidente da mesa não só não deu cumprimento à ordem de trabalhos, como decidiu prolongá-la por mais meia hora para que se apresentassem mais listas" candidatas.
Por último, Eduardo Dias defende que, durante a votação para a eleição do Conselho Permanente, "deviam estar presentes na sala apenas os conselheiros do novo CCP e não do cessante, como aconteceu".
A eleição do Conselho Permanente aconteceu no primeiro dia do plenário e venceu a Lista B (António Fonseca, de França, Fernando Gomes, Macau, Alcides Martins, Brasil, Clementina Santos, Canadá, e Teresa Heimans, Holanda), com 31 votos.
A Lista A (José João Morais, Estados Unidos, José Alves, Brasil, Eduardo Dias, Luxemburgo, Ana Pereira, Austrália, e Maria Fernandes, África do Sul) obteve 29 votos.
Foram também contados quatro votos nulos.
Integram também o Conselho Permanente os presidentes das comissões temáticas eleitos quarta-feira: Paulo Marques, França (Comissão da Participação Cívica e Política), Silvério Soares da Silva, África do Sul (Assuntos Económicos), Amadeu Batel, Suécia (Língua, Educação e Cultura), Luís Jorge, Venezuela (Associativismo e Comunicação Social), José Pereira Coutinho, Macau (Assuntos Consulares e Apoio aos Cidadãos) e Manuel Beja, Suíça (Assuntos Sociais e Fluxos Migratórios).
O presidente da mesa do plenárioo do CCP não quis comentar à Lusa os pormenores do pedido de impugnação à eleição para o Conselho Permanente.
O novo presidente do CCP, Fernando Gomes, disse apenas que o processo "segue agora os trâmites normais".
O CCP é a estrutura de consulta do Governo para as questões da emigração e o Conselho Permanente o seu órgão principal.
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Paulo Marques
foi eleito Presidente da comissão civica e politica
do Conselho das Comunidades Portuguesas
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Proposta de Ordem de Trabalhos<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p>
Proposta feita pelo anterior<o:p></o:p>
Secretariado do Conselho Permanente<o:p></o:p>
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Dia 15 de Outubro<o:p></o:p>
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9h00<o:p></o:p>
Cerimónia protocolar de tomada de posse.<o:p></o:p>
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11h15<o:p></o:p>
Eleição da Mesa do Plenário.<o:p></o:p>
Aprovação do Regulamento do Plenário.<o:p></o:p>
Apresentação, discussão e aprovação do Relatório do Conselho Permanente cessante.<o:p></o:p>
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14h30<o:p></o:p>
Eleição dos cinco membros do Conselho Permanente eleitos pelo Plenário.<o:p></o:p>
Constituição das Comissões e distribuição dos Conselheiros pelas Comissões.<o:p></o:p>
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16h15<o:p></o:p>
Reunião das Comissões para apresentação dos Conselheiros, determinação do modo de funcionamento e eleição dos órgãos da Comissão.<o:p></o:p>
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Dia 16 de Outubro<o:p></o:p>
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Durante todo o dia, trabalhos das Comissões.<o:p></o:p>
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Dia 17 de Outubro<o:p></o:p>
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9h30<o:p></o:p>
Apresentação dos trabalhos de cada Comissão.<o:p></o:p>
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11h15<o:p></o:p>
Discussão e aprovação do Plano de acção do CCP.<o:p></o:p>
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14h30<o:p></o:p>
Repartição das verbas do CCP<o:p></o:p>
Discussão e aprovação de Moções diversas.<o:p></o:p>
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18h00<o:p></o:p>
Sessão oficial de encerramento.<o:p></o:p>
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