• O Governo aumentou cinco vezes a verba para promoção turística

     Lisboa, 13 Jan (Lusa) - O Governo aumentou cinco vezes a verba para promoção turística nos principais mercados emissores, para 15 milhões de euros, apostando na colaboração com os operadores para colocarem Portugal no topo das prioridades, afirmou o secretário de Estado do Turismo.

        Bernardo Trindade, que se deslocou hoje ao Reino Unido e Alemanha, onde se vai reunir com operadores turísticos, disse à Lusa que o objectivo é "concentrar recursos de uma forma mais directa" para chegar mais rapidamente aos clientes e alterar a situação de quebra de turistas que visitam Portugal, devido à crise internacional.

        "Circunstâncias excepcionais exigem medidas excepcionais", defendeu o secretário de Estado do Turismo.

        Por isso, afirmou, o Governo avançou com recursos adicionais, integrados nos apoios aos vários sectores para facilitar o desempenho das empresas em tempo de crise.

        "O Governo envolve-se nesta tarefa [de promoção], aliviando os privados", considera Bernardo Trindade.

        Numa primeira fase, o secretário de Estado do Turismo vai contactar os principais operadores turísticos do Reino Unido e da Alemanha, como a Tui, Thomson, Thomas Cook, Cosmos ou Olimar.

        O Turismo de Portugal e a Secretaria de Estado do Turismo vão também trabalhar em conjunto com os operadores turísticos e as companhias aéreas, que trazem o maior número de turistas para Portugal.

        Identificados os canais de promoção mais utilizados pelos operadores e companhias aéreas, o objectivo é "colocar o destino Portugal no topo das suas prioridades", disse Bernardo Trindade.

        Esta primeira fase de associação de esforços será monitorizada para que as entidades portuguesas responsáveis pelo Turismo decidam qual será o próximo passo em termos de promoção.

        O reforço do plano de promoção do turismo português, inicialmente com uma verba de três milhões de euros para os principais mercados emissores, resulta das quebras que o sector já sente devido à crise internacional.

        O secretário de Estado deu o exemplo do Reino Unido, um dos principais mercados emissores, onde a descida do número de dormidas em unidades portuguesas foi de cinco por cento até Outubro, segundo os últimos dados publicados.

        Este mercado tem, para Portugal, um factor negativo adicional relacionado com a paridade entre a libra e o euro que é de uma libra para um euro, tornando o destino mais caro para os britânicos, salientou Bernardo Trindade.

        Para o conjunto do ano de 2008, o Governo estima que a quebra de dormidas de turistas britânicos seja mais elevada e atinja 15 por cento.


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